
Acredito em tudo que me dizem, como uma criança.
Já sofri por isso, umas 300 vezes.
Minha confiança, porém, inicialmente tão forte, precisa de reforço constante. Também como as crianças. É uma construção. Ou será insegurança?
Já fui insegura, não sou mais. Sou o inverso. Temerária, atiro-me àquilo que meus sentimentos ordenam. Com isso, já sofri umas 1.300 vezes. Mas, como disse antes, não desisto.
Acredito na vida, nesta vida e não em outra, tão talvez. Mas, só aprendi isso quando minha vida se tornou tarde, quase crepúsculo.
A vida é dura. Nem liga se acreditamos nela ou não. Ela só gosta de quem a usa muito, seja intensamente, seja lentamente.
A vida gosta de quem a vive.