domingo, março 08, 2009

Súbito


Nem posso dizer que fui feliz
não houve tempo para nada
enleada de suas palavras
envolta em desejos e sonho.
Nosso amor foi revoada
de pássaros em migração
ou miragem desses meus
sentidos cansados de tanta solidão?

Não houve tempo para nada
nem sei que músicas embalam
seu sono sem mim.
Nem sei se sonha ou se passa a noite
em claro, como tateio a madrugada
de saudade em saudade.

Inesperado, veio e se foi, súbito.
Pouco conheci de suas mãos
senão o fogo onde ardo, deixado
assim como nada, em meus vãos.
Pouco entendi dos silêncios seus
e, das palavras todas que me disse,
apenas uma ouço agora: Adeus!

Imagem: Bouguereau

17 comentários:

Anônimo disse...

Mais um belíssimo poema, num dia tão especial!

Mas hoje estou passando apenas para desejar-lhe
paz, luz, saúde, alegrias, esperança!
Não apenas hoje, mas em todos os dias da sua vida.

Feliz Dia Internacional da Mulher!

Beijos, com carinho.

Anônimo disse...

Saramar, vim aqui para te desejar Parabéns, por sempre nos agraciar com suas belas palavras.
Um abraço e nada como um amor efêmero, passageiro mas que foi intenso e bem vivido.

Betty Vernieri disse...

Saramar, vim deixar um abraço pelo dia de hoje, mas foi você quem me presenteou com esse poema.

Pela beleza ofertada nos seus versos, agradeço emocionada.

beijinho

Anônimo disse...

lindooooooooooo

Aquele que conheceu apenas a sua mulher, e a amou, sabe mais de mulheres do que aquele que conheceu mil.

Leon Tolstoi

Victor Gil disse...

Mulher, é para ti,
que eu quero erquer a flor,
que trago dentro de mim,
num corpo de amor.

Para todas as mulheres livres.
Um beijo de um homem livre.

Unknown disse...

Belo poema de tão triste ser :)

consegues sempre colocar as palavras num tom maravilhoso


beijinhos

Moita disse...

E depois de tudo isso,
dessa beleza de verso,
de todo achar do univeso
por vezes me sinto omisso.

Esconde-se em um ouriço
e assim desaparece
não sabe que emudece
os seus amigos leais

Eu até nem ligo mais
até que me acustomei
Não gosto disso, bem sei
mas não te esqueço jamais.

1 cheiro não retribuido.

Carol Duca. disse...

Nossa, maravilhoso !
Primeira vez que venho no seu blog, e pode ter certeza que voltarei :]

maria claudete disse...

Mulher , sempre Mulher ainda mais, Saramar lendo seu poema que poreja tanta sabedoria. Não haveria homenagem melhor.

Unknown disse...

passei para desejar boa SEmana
beijinho

Andreia disse...

Nem houve tempo no meio dessa paixão! *

Bia disse...

Olá, Saramar. felicidades.
Gostei dos poemas do seu blog. Estarei sempre visitando, tá?
beijos

Sueli disse...

Mesmo que muito rápido, deixa sempre ago que não vai embora: a saudade. Não é mesmo? Por que essa danada não parte junto? ... Beijo grande, Saramar, saudade de você (também)!

Anônimo disse...

O ruim da saudade é que ela doi demais da conta .. e como doi .. a falta de noticias esta me maltratando .. se vc puder manda pelo menos um sinalzinho de fumaça .. eu vou saber entender .. um beijo grande do amigo carioca .. guto leite.

Unknown disse...

Passei por aqui, e do meu sopro soltou-se um beijo para ti :)

excelente semana !

Lia Noronha disse...

Saramar: a felicidade nos habita sem aviso prévio...bjins mil diretamente do meu Cotidiano pra ti.

Simone Teixeira disse...

Esse poema é tão familiar pra mim... Vivi algo muito parecido!

Lindo!

bjs,
Simone