Ai, quem me dera ver-te,
quem me dera morar-te...
Vinícius de Moraes
quem me dera morar-te...
Vinícius de Moraes
Senhor das minhas águas
por onde navego e morro
senhor de minhas bandeiras
de júbilo ou logro,
senhor dos ventos, doce corsário,
meu amor me arrasta em águas,
no sal das mágoas, o corte, a dor
e o fim dos brumosos lamentos
se ele volta
se dele, os látegos da paixão cobrem
meu corpo cansado da líquida luta
(ai, lágrimas)
se dele fluem as ondas de amor.
Dos meus portos, perdido,
não ouve o amor, meu chamado, meus gemidos
Oh! Meu amor
Arrebata-me da ausência de teu lume
e me conduz a teus pélagos, senhor dos sonhos.
Lá, envolta em teus desejos
quero imergir, sereia e senhora,
dos teus carinhos, feliz prisioneira.
por onde navego e morro
senhor de minhas bandeiras
de júbilo ou logro,
senhor dos ventos, doce corsário,
meu amor me arrasta em águas,
no sal das mágoas, o corte, a dor
e o fim dos brumosos lamentos
se ele volta
se dele, os látegos da paixão cobrem
meu corpo cansado da líquida luta
(ai, lágrimas)
se dele fluem as ondas de amor.
Dos meus portos, perdido,
não ouve o amor, meu chamado, meus gemidos
Oh! Meu amor
Arrebata-me da ausência de teu lume
e me conduz a teus pélagos, senhor dos sonhos.
Lá, envolta em teus desejos
quero imergir, sereia e senhora,
dos teus carinhos, feliz prisioneira.