segunda-feira, janeiro 25, 2010

Interlúdio


Pressinto tua vinda nas flores sob a janela.
Na desarmonia dos ventos,
ao rumor dos teus passos,
ouço as palavras que irás dizer,
as palavras de quem volta
e desfaz o sossego da saudade cansada.
Pressinto quando, nas horas tristes,
pensas nos nossos braços
e na teia louca dos beijos.

(acaso pensas que não sei dos caminhos
e do seu impossível refazer?)


Imagem: Wong Luisang

7 comentários:

maria claudete disse...

Todo pressentimento é fruto das verdades vividas, o elo pode até se quebrar mas a alquimia da corrente permanecerá. Abraços minha poeta e muita saúde para você.

Carol R. disse...

oi, querida, não consigo seguir seu blog... como faço?

Poemas e Cotidiano disse...

Nossa minha amiga...quanta saudade!
Hoje me deparei com um comentario seu antigo, e senti muita saudade desess seus lindos poemas.
Esta tudo bem com voce, minha querida?
Lindo seu poema!
Muitas saudades.
Beijos carinhosos
MARY

Ana Pallito disse...

Verdade em laços.

Branca disse...

Gostei deste seu poema, tão realista, tão maduro, tão cheio de talento e bom gosto.
Beijinhos
Branca

Ava disse...

Saramar, há muito que te leio, te admiro, e me embriago aqui de tua poesias.

Hoje me rendo a mais essa poesia que atravessa a alma, até o cerne de nosso ser...

Beijos e minha admiração!

Marluce Freire disse...

Oi Saramar!!!!



As palavras ganham uma essência incomum na tua escrita!


Parabéns!


É lindo teu blog!


Um aBRAÇO, Marluce