Sou muito querida. Todo mundo me adora e me acha um doce. É, vaidade pura. Mas, é verdade. A queridinha de todos, aquela que deve ir a todas as festas, senão, festa não há. Meio chata, mas legal. Alegre, sempre.
Se sou assim tão perfeita, como dizem, por que ninguém me ama? Pura retórica.
Não tenho nada para despertar amores ou paixões. Se tive, algum dia, não sei.
Agora, deve ser tarde, apesar do meu médico dizer que ainda vou viver, no mínimo, uns 30 anos. Ai, a vida é tão longa! Se ele estiver certo, coisa que duvido acreditando, serão mais trinta anos de solidão, crescendo a cada dia.
Ai, tanta besteira escrevo que fujo do foco.
Esse post é para mostrar um presente que ganhei. Por isso comecei com essa história de que sou muito querida e desandei a besteirar lá em cima. Preciso curar essa loucura , fujo pra lá, fujo para o outro lado, volto rápida e fujo definitivamente. Círculos em torno do que realmente quero dizer e nunca consigo. Ô coisa difícil falar de mim. Mas, sempre estou falando. Ninguém me entende, nem eu.
Ganhei um presente da Luiza, uma pessoa especial, com o amor à flor da pele, o amor pela vida e por todas as pessoas, uma poeta (destesto a palavra poetisa), uma amiga do meu grupo de poesia . Pronto. É para dizer isso que estou escrevendo. Lindo, lindo. Vou mostrar aí abaixo.
CONTOS E CONTAS
Luiza Sampaio
Tecendo um colar de contas
penso em quantas contas
poderiam ter os contos que recontas,
que sempre contas sentado nas pedras
em dia de sol ardente
Contas bastante dos contos enganos
que traçam riscados a vida da minha gente
Muito contas e sabes
mas escondes de mim boa parte dos contos
que parecem encantos
vividos em sonhos, buscando a verdade,
mirando o poente
Contas, recontas e teço o colar,
contas brancas de pérolas
e miçangas brilhantes
conto as contas que restam, no cesto de palha
que pertencia à menina inocente!
Luiza Sampaio
Tecendo um colar de contas
penso em quantas contas
poderiam ter os contos que recontas,
que sempre contas sentado nas pedras
em dia de sol ardente
Contas bastante dos contos enganos
que traçam riscados a vida da minha gente
Muito contas e sabes
mas escondes de mim boa parte dos contos
que parecem encantos
vividos em sonhos, buscando a verdade,
mirando o poente
Contas, recontas e teço o colar,
contas brancas de pérolas
e miçangas brilhantes
conto as contas que restam, no cesto de palha
que pertencia à menina inocente!
Não, ela não fez para mim. Por isso, há uma coincidência muito interessante. Coisa comum entre poetas.
O meu contos e contas partiu da mesma intenção, as contas, sejam de pérolas, de miçangas, de frutas tecendo o dia, a noite e o que está contido neles, os contos da vida.
Estou triste hoje, mas é tristeza calma, quase uma imersão.
2 comentários:
Amiga ...adoreiiiiiiiii
tem a sua cara mesmo...toda saltitante, mudando de assunto a todo instante....rs
Voltarei mais vzs!
bjsssss
Mary
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