Penso em ti quando solto,
o lobo dos sentidos salta sobre mim
na sede indizível dos perdidos.
Penso em ti, na noite, antes perfumosa,
a devassar janelas e lençóis.
Agora, névoa, visgo de dor
que atravesso entre gemidos.
Penso em ti quando se alteia
o mar e, músico, deixa no ar
um tremor, um alarido,
tal qual o amor.
Penso em ti quando
recua o mar
levando o espanto de todo início
e, vago, deixa o sal
para que nada morra
nem a saudade do que hoje é findo.
o lobo dos sentidos salta sobre mim
na sede indizível dos perdidos.
Penso em ti, na noite, antes perfumosa,
a devassar janelas e lençóis.
Agora, névoa, visgo de dor
que atravesso entre gemidos.
Penso em ti quando se alteia
o mar e, músico, deixa no ar
um tremor, um alarido,
tal qual o amor.
Penso em ti quando
recua o mar
levando o espanto de todo início
e, vago, deixa o sal
para que nada morra
nem a saudade do que hoje é findo.
8 comentários:
Saramar,
eu tambem, mas nunca seria capaz de o exprimir como tu.
um beijo
miguél
Sempre a beleza interior de uma saudade ou de um amor intenso a espelhar no mar das suas palavras.
Sempre tão bom voltar a este espaço.
Tenha muita saúde e dias bons.
Deixo beijinhos.
que saudade viu? você como sempre explicita no querer e no sofrer com versos de uma sensibilidade que nos toca profundamente. fliz 2010 com saúde para você.
Abraços.
pensamento que vão e que chegam...ainad bem que há a poesia
Penso em ti
--------
É bom pensar-se em alguém.
--------
Fica bem.
Felicidades.
Manuel
Gostei dessa frase de Khamsá e saia dessa,com doçura que você bem sabe...
Quero ver você feliz,beijos.
Lindo demais. bjuss
Gostei do texto, parabéns!gosto muito de textos introspectivos
Dá uma olhada no meu blog
http://trancadadentrodemimmesma.blogspot.com
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