segunda-feira, dezembro 12, 2005
Boba alegre
Quando as coisas estão pesadas demais, quando aquela melancolia arrasadora me abate, apelo para meu jargão-filosofia de vida: tudo passa, o que é bom e o que é ruim, tudo acaba. Então, fico tranquila. Aliás, sou tranquila. Minha mãe e minhas filhas acham que sou tranquila demais. Mas, não ligo muito. Sou mesmo e pronto.
Este ano foi terrível! Muitas perdas, muitas. E nunca estou preparada para perder nada. Uma mentalidade meio infantil ou aquelas minhas loucuras me impedem de pensar em perder algo ou alguém. Porém, como eu disse em um poema qualquer, andei construindo pontes impossíveis e a realidade inundou tudo e as levou.
Mas, há tantas compensações. Há tantos micro-momentos felizes. Costumo juntá-los e construo, assim, um painel, como se montasse um quebra-cabeça que é a própria felicidade.
Por isso, depois de passar esse ano inteiro sofrendo daqui e dali, várias pecinhas de amor, de carinho e de amizade, que estavam faltando, foram reveladas e meu quebra-cabeça está completo. Por isso, estou boba de felicidade.
As borboletas? Uma homenagem a um lindo poema que conheci ontem e que já reli umas trinta vezes. Vou pedir autorização ao autor para mostrá-lo aqui.
3 comentários:
Saramar, esse seu cantinho aqui é muito bacana.
Você tem 3 blogs?
Como se administra isso menina?
Amei aqui!
Outra faceta sua, muito bom!
Beijão!
Não conheço estado mais feliz que o da bobice. :D Segure isso e contagie o máximo de pessoas que puder!
Beijo.
Saramar,
Já lhe disse que a casa é sua. Sempre pode fazer o que quiser com qualquer coisa dos meus blogs. Só poderei me considerar homenageado. Ainda mais com comentarios assim! Obrigado. S. E ser bobo é estado de felicidade! Só os bobos são felizes!
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