quarta-feira, dezembro 14, 2005
Soneto das Borboletas
Com a devida autorização do autor, meu amigo SPERSIVO, economista e poeta, professor e escritor, vou reproduzir o belíssimo SONETO DAS BORBOLETAS
Assim deitada e nua te encontro
Molhada de desejo, um ar tão natural
Que atiça a chama do amor sedento
Que se sacia em ti com uma fúria animal
Porém, mais do que eu, queimas em brasas
E queres muito mais do que até posso,
Pois tu queres a música sem pausas
E muito além da carne comes até o osso
Queimando na fogueira sempre acesa,
Entre as paredes, nossa vida presa,
É a melhor com que jamais sonhamos
Nem sei, nem sabes, o que lá fora espera
O mundo é aqui. E, em plena primavera,
Há menos borboletas do que nós gozamos!
3 comentários:
Bom Dia!!!
"Somente tu" pra fazer um blog tão terno, meio as turbulências dos dias...
UM beijo
Sabe, borboletas para mim é sinonimo de magia, de encantamento, de milagre, de vida.
Acho que é porque sempre gostei de criar lagartas e ver elas se transformarem. Era sempre um sonho! Asas ao vento...
Belo dia!
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