Contemplo a distância sempre maior
entre o seu coração e o meu.
Contemplo a ausência,
plena dos erros repetidos
e das dores
que marcaram nossos dias como fogo.
Então, choro todas as lágrimas da solidão.
Tento encontrar seus rumos,
mas nossas correntes são paralelas.
Cego da mais crua das indiferenças,
você passa ao largo do meu amor,
sempre na calçada oposta.
Sempre dia quando sou noite.
Você que era meu sol, se foi,
deixando-ne na escuridão.
10 comentários:
Eu queria entender como certas pessoas tem o dom de dizer exatamente o que EU queria dizer e não consigo. Parabéns! Seu blog é lindo. Vou linkar pra te visitar mais vezes.
Ola...
Algumas coisas na vida são assim, uma busca enterna, noite sem lua...
Adorei suas palavras
"Sempre dia quando sou noite.
Você que era meu sol, se foi,
deixando-ne na escuridão."
Sei bem como é esse sentimento.
Otimo dia
:*
Querida Saramar: A Lícia tem toda razão quando diz que você escreve coisas que a gente gostaria de ter dito ou escrito. Em diversas ocasiões que vim aqui, saí com esta impressão. Já até te citei algumas vezes quando escrevi algumas coisas mais direcionadas.
Quanto a este poema, é belíssimo, sem dúvida, ele me lembra o filme "Feitiço de Áquila". Acho que muita gente já se sentiu "dia" enquanto o outro é "noite". São os desencontros da vida...
Parabéns, querida, pelo talento de escrever coisas que mexem com nossa sensibilidade.
Um grande beijo.
A mesma escuridão dos enfermos.
mil cheiros
Viva:
Vim ver o seu último artigo...e gostei.
Um beijo,
Aguardo o teu comentário no EG.
Saramar.
Estas são palavras que mexem com nosso coração, com nossas dores, com nossa falta de rumos. A solidão nos aprisiona em profunda escuridão. Hoje estou melancólico e este "Lamento" até parece estravazado do vazio do meu peito.
Mais um lindo poema dessa amiga tão querida.
Beijos.
acho que acabou...o negocio e partir pra outra...deve existir um novo sol em algum lugar..
oi adorei sua poesia pois de alguma maneira diz tudo que estou vivendo no momento,acho que poesia e isto momento...domingo 20,8,2006
dalia...que linda poesia...lamento dis muinto pra mim sinto como se tivese escrito pra mim sao palavras izatas no momento serto...parabens...sabado 19,08,2006
dalia...que linda poesia...lamento dis muinto pra mim sinto como se tivese escrito pra mim sao palavras izatas no momento serto...parabens...sabado 19,08,2006
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