segunda-feira, maio 19, 2008

Saudades


“Neste dia de inverno
tenho-te como um gemido”
João do Carmo



Disseste adeus com a fluidez
de quem pode falar dentro
da alma em quietude,
as plavras mais tristes.

Em jardim estéril me deixaste
como flor de papel
descolorindo-se em suicídio.

De teu amor, exilada, desnorteei-me,
perdida perto do chão, quem antes,
andara beirando o céu.

Lá fora, mais um outono se vai
enquanto em mim, o inverno se eterniza
no longo caminhar das horas,
no gélido vento da solidão
e da saudade que me atormenta.

Imagem: Redsnap (Flick)

Hoje, também estou em aqui.

15 comentários:

Mimi disse...

Nossa, esse frio que veio me atingiu... ui, arrepio!

beijos calorosos!

Anônimo disse...

HUMMMM
Me emociona!!

Saramar ,vc me abandonou! bu´´aaaaaaaaaa

palavras outras.blogspot.com disse...

Querida Saramar,
É sempre bom passar por aquí...

Sonia Regly disse...

Saramar , lindo esse poema!!!
Vou linkar seu Blog, ele é muito bom!!!! Apareça lá no Compartilhando as Letras, sua visita será uma honra!!1

Nilson Barcelli disse...

Belo poema, como todos os que li seus até agora.
Gostei muito mesmo.

Beijinhos.

Voodoo disse...

Querida Saramar,

Como se não bastasse, depois do outono vem o inverno, e para aqueles que conseguem sobreviver, sobrevivemos sempre, a primavera para nos aquecer um pouco a alma.
saudades
bjs

Sonia Regly disse...

Saramar!!!
Amoooooo suas visitas.Elas me colocam lá no pico do Everet, obrigada. Volte sempre vc é uma FOFUXA!!!! Ainda não te linkei, pois minha filha é que faz isso pra mim. Vou ver se hoje ela faz os liks ok????

Sonia Regly disse...

Posso Publicar esse Poema de Saudade, lá no meu Blog???? Ele é lindão!!!!

Unknown disse...

Saramar, és sempre maravilhosa!
Este é mais um poema daqueles que apetece ler e reler :)

Um beijo enorme

Anônimo disse...

Saramar que lido!
Estava com saudades!

Bjs

Aninha Pontes disse...

Saramar querida, um lindo e triste poema.
Saudades não é bom sentir.
Solidão dói, perder um grande amor, é o começo de um grande vazio.
Um beijo querida.

Unknown disse...

Saramar...


É sempre suspirante ler vc..

Um beijo.

=]

Anônimo disse...

apesar da tristeza inerente ao poema, não deixa de ser soberba a conclusão da saudade como forma de exílio, sublinarmente colocada.

Anônimo disse...

Saudades que fere e dói!
Beijinhosssssssss

Anônimo disse...

SARAMAR,
AO LONGOS DOS MESES, VC, COM SEUS VERSOS, ACOMPANHA A MINHA VIDA...IDÊNTICA AOS MEUS SENTIMENTOS DO MOMENTO.
POETISA, PREFERIDA MINHA.
FICA BEM.
HELENA LESCANO.