sábado, fevereiro 10, 2007

Opção

Por favor, permite que minha saudade
comece a se aquietar.
Ou então volta para meus dias
e arranca de mim
as tristes vestes desse amor sem jeito
e sem vontade de se acabar.



Desnuda-me e verás com que espinhos
me arranhei para chamar tua atenção.
Desnuda-me, enfim, da solidão.
Imagem: Titiano

20 comentários:

Anônimo disse...

Que sua saudade vire um final feliz...bom fim de semana

Anônimo disse...

O reino que construístes é o reino em que vives!...
Agradecido, José

Anônimo disse...

Opção que deixa sem "opção" satisfatória...Amar (Saramar...) é quase sempre essa saudade sem-vergonha que exibimos...E essa voz de apelo que deixamos escapar...
Eita, moça-poeta-talento!
Beijo bem enorme!
Dora

Anônimo disse...

Saramar, como fazem sangrar esses espinhos...abrem feridas difíceis de cicatrizar.
Tua voz-poema me faz lembrar uma autora peruana, Josefina Barrón, em seu POEMA SON HERIDAS:

"..................................
......................................

cada poema es una herida
Amor
sobre ti crearé el mejor poema
tardaré nueve quizá siete
tendrá título
y estará dedicado a ese sentimiento indescifrable
que te tengo.

Um belo sábado e um domingo cheios de inspiração.

Anônimo disse...

...linda poesia... saudades, solidão, versos... como é bom a tudo permitir o lento desnudar...

Anônimo disse...

Se o amor é sem jeito e não quer acabar, dá um jeito nele, abraça-o, beija-o, e guarada-o dentro de ti. Meu beijo.

PELADUZ disse...

Oi,

Boa tarde. Lindo poema.

Bjs.

Anônimo disse...

Gostei, Saramar! New look no blog e idéias cativantes, que fazem as emoções serem sentidas em toda a sua intensidade.
Bom domingo, minha querida.
http://napontadolapis.zip.net http://dulcineia.blogspot.com

Saramar disse...

Que os espinhos tenham tido a suavidade do arranhar simbólico; que tenham tido a propriedade
do eriçamento dos pêlos.
Beijos

(publiquei a pedido do Poeta Dácio Jaegger, do blog http://gk.jaegger.blog.uol.com.br/

Anônimo disse...

Desnudar-se para mostrar os espinhos é uma forte imagem. Belo poema.

Anônimo disse...

Veja só querida Saramar.
Meu navegador é o Out-look e desde há dias não conseguia entrar nos comentários Blogger, de um modo geral. Me passando por displicente por não retribuir as visitas amigas recentes (não tem como compreender a ausência), as de longo tempo suportam melhor. Tentei tudo que conheço para resolver o problema em termos de configuração de navegador, daí ter encaminhado o e-mail a vc, e os que o não disponibilizam como eu?
Obrigado pela rapidez no pleito.
Acabei de ter a feliz idéia de instalar o navegador Firefox que ficará disponível junto com o Out-look, eis a razão da alegria de estar aqui e parabenizando-a pelo ,new-look, adequadíssimo. Beijos do Dácio

Anônimo disse...

Saudade dói mesmo! São so espinhos que existem na beleza da flor. Um mal necessário, quando se está longe do objeto-alvo do amor. Parabéns. Bjão.

Anônimo disse...

Amar,amar e mais mar ;apesar dos espinhos. O melhor da vida ainda é o amor...Te conhecendo e gostando do seu espaço.

Anônimo disse...

Bom ter recebido sua rara visita na terra de Lisarb.

Beijos lisarbeiros.

Unknown disse...

Olá Saramar! que lindo está o seu blog, com visual novo! E suas palavras sempre tão exatas e tão profundas, representando tudo o que a gente sente! Paarbéns!
Uma ótima semana!

Alexandre Lucio Fernandes disse...

ue mágico. Que emoção extravasa suavemente. Perfeitas palavras.

:)
bjs
Tenha uma excelente semana

Anônimo disse...

Que profundo! Suas palavras são como aromas suaves! Deus te abençoe, Tenha uma ótima semana.

Poemas e Cotidiano disse...

Saramar querida: Que poesia dolorida, e ao mesmo tempo apelativa para os sentimentos do coracao.
Simplesmente "voce", essa poesia, pura sensibilidade.
Um beijo minha amiga
MARY

Anônimo disse...

Saramar,


vim aqui por indicação do Seth e da ana., mas devo confessar que realmente apreciei o que vi.
Poesia simples, poética e livre.
Na verdade, tantas vezes eu me sinto a chorar pela saudade que costuma me acometer, quando protagonistas passados de grandes histórias minhas, resolvem invadir minha vida novamente, como se possuíssem o direito de assim me atormentar...
Sabe, fico a pensar que fui feliz e aproveitei por ter sido capaz de amar. De nada me arrependo e não choro porque o conto chegou ao fim, afinal, tudo na vida tem seu próprio tempo, choro apenas de saudades, não pelo tempo que se foi e não volta mais, mas pelo tempo que não mais virá para ser vivido...
Adorei o poema!!!
Bjs;)

Yvonne disse...

Saramar, tomara que o final seja bem feliz. Estamos precisando muito. Beijocas