O amor, esse enlaçar-se em outro sangue,
é lauta fantasia
e viver a pão e água,
que nunca é satisfeito o amor.
Ainda que viva vermelho,
é sedento,
é faminto.
Seus êxtases não se fartam.
Antes, nebulosos, abrem côncavos
para infinito refazer, sempre outro e mais.
O amor é voracidade.
Imagem: Dermot Oates
13 comentários:
Assino embaixo com ressalva: alguns sentem o amor ou têm coragem de vivê-lo dessa forma. Beijão!
"O amor � fogo que arde sem se ver"
Outro dia escrevi sobre o amor e a paix�o:
A paix�o � a chama dos amantes
O amor � a serenidade da maturidade
Na paix�o nada �... como era antes...
No amor tudo �... igual � felicidade
Um abra�o!
Voraz, infinito enquanto dura, inexplicável e imprescindível... Lindo poema, como sempre! Beijos!
Flauta,
O amor encanta...
Fome,
Mata de desejos...
Bjs.
amor sem voracidade não existe , não é ,você bem o disse. Abraços.
Ah! o amorrrr ... um rubro e faminto amor...
Desenha-o tão lindamente!
Beijinhossss
Gostei de seu espaço e de seu jeito de escrever.
Voltarei mais vezes.
É isso ai.
Bjs e otima semana.
Obrigado pela sua visita.
Quanto ao Amor...é bom mas instável como uma chama.
Bjo e boa semana para ti tb.
Vamo-nos vendo, ok?
Olá SARAMAR
Amor rubro nos deixa aqui você
minha " POETA " linda.
A fome que nos faz devorar sim.
bjs
Nossa! Vc escreve muito bem, adorei os textos.
Vim do blog DD e virei aqui mais vezes viu.
Bjos
Que fome, que sede! Lindo Saramar. Beijos
Você disse tudo sobre o amor esse sentimento que nos faz viver tão intensamente. Beijocas
Ao perder a voracidade, definha, morre. Sem o banquete repleto de fantasias o amor não se sustenta, eis que somente o pão e água da rotina o adoecem. // Prazer retornar aqui e ver outra prova inconteste do seu talento. Abração.
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