domingo, outubro 21, 2007

Embriaguês


Agora que habitas a memória de minha carne,
sei dos frutos todos que a ti darei
e dos céus de onde nos perderemos para sempre.
Nada importa,
nem a calma aflitiva que em mim dormia.

Agora que rabisquei as vãs certezas
dos meus dias e sobre elas escrevi teu nome,
o mais doce mel de todas as doces palavras,
contigo arderei em abismo e embriaguês.

Agora que tu me amas,
sei que antes de ti, eu não vivia.

16 comentários:

Yvonne disse...

E que esse estado de embriaguês dure por muito tempo. Beijocas

Bizarr! disse...

Geralmente, quando fazemos poesia (e se somos qualificados para tanto), temos sempre um ou mais poetas inspiradores. No meu caso, lendo os seus poemas, sei que jamais irei me arriscar nesse mundo da poesia. Tenho que me contentar com a realidade: a arte de fazer poesia é um dom que Deus nos dá, ou não. No meu caso, não fui provido. Beijos!

Bichinho disse...

Beijo fantasma.

Ricardo Rayol disse...

ow, baita declaração de amor essa minha querida gurua.

Flávio disse...

Só duas palavras: muito lindo!

Anônimo disse...

Este é o sentir pleno do amor.
Beijito.

Anônimo disse...

Estado de total embriaguez de amor, estado total de entrega...
Dias lindos doce Saramar
beijos

Janaina disse...

Ainda em estado de torpor...
Lindo, lindo.

Anônimo disse...

Que belo poema, ilustrado por uma linda imagem. Meu beijo.

Fabrício Brandão disse...

Apreciei muito a forma sublime e suave com a qual tratas o amor, querida. Certamente, a poesia nos redime.

Beijos e obrigado pela sua visita à DIVERSOS AFINS! Seja sempre bem-vinda!

dade amorim disse...

O poema é por si só embriagador. Você fala do que há de mais doce no amor, e isso é uma das razões de nossas vidas. Beijo.

Moura ao Luar disse...

No amor descobre-se a vida, mas também a dor da morte

Anônimo disse...

Nossa! quanto amor!
Beijinhosssss

Anônimo disse...

saudades , fada do meu coração!

Anônimo disse...

Saramar..esse poema lembra muito os momentos difíceis que vivi e cujo marido me surpreendeu. Eu achei que ele não aguentaria me ver imóvel numa cama mas que nosso amor foi mais forte a tal ponto de ter nos unido através da dor. Sabe...os meses que fiquei longe da blogosfera, tempos inertes, tempor em semi-lucidez me deu uma certeza: a gente não sofre. a gente aprende com os desafios. AOs poucos, vou voltando e reelinkando pessoas que lia antes e me fazem bem. Um abraço.E felciidades.

Anônimo disse...

K Moon Dong, faça seus poemas. Não se perturbe. Saberemos lê-los com a mesma magia com que lemos os poemas de Saramar.
Os poetas não se escondem, nem os leitores exploram os poetas. Poemas são sempre orações.
Beijos para vc e para minha querida Saramar.
Leila Jalul