sexta-feira, dezembro 01, 2006

Quisera

Meu amor, para você quisera ser a moça da carne cor de rosa
e iluminar suas mãos quando me tocasse.
Quisera tanto ser abelha
e criar o mel para sua boca, doce, doce.
Quisera ser tudo, amor,
pássaro grande,
flor perfumada,
tempestade.
Quem sabe, a mais perfeita mulher
e transformá-lo em turbilhão.
Quisera andar os seus passos e tentá-lo com a ventura dos beijos reencontrados.
Quisera ocupar seus pensamentos em nostalgias de pôr-do-sol.
Porém, amor, sou apenas uma pequena borboleta de cores desmaiadas em busca do mais profundo e distante jardim, escondido dos meus olhos.
Sou apenas aquela que o ama, antes e sempre.

Imagem: Anita Munman

15 comentários:

Anônimo disse...

Menina, simplesmente magnífico. Se eu chorasse choraria com isso. Muito lindo e triste!

Tenha um ótimo final de semana, viu? e obrigado pelas visitas carinhosas de sempre, Sara, Saramar.

Beijos

Anônimo disse...

Lindo!Como é sensível o sentimento que nos toma em demasia,este é o verdadeiro amor.Quisera o infinito em um amor assim...

O amor está aqui,bjs.

Santa disse...

Sara querida,

Como sempre um excelente texto!
Por onde andas? Sinto saudades das nossas trocas. Um beijo grande.

Poemas e Cotidiano disse...

O amor floresce em seu Blog minha amiga.
Nessas suas palavras cheias de caricia.
Um beijo
Mary

Zé Carlos disse...

Olá Sara querida, que saudades de você....
Seu Blog, seus poemas, sempre maravilhosos.
Preocupação prá que? Você sabe... vc é a mulher perfeita....
Bjs do Zé

Arauto da Ria disse...

Queria sentir que a pequena borboleta esvoaçava no meu jardim.
Queria vê-la e comtemplá-la, entre as acácias e as mais lindas rosas, para que eu a pudesse aprisionar dentro do meu coração.
miguel

Marco disse...

Ah, Saramar...
Quem te lê é um privilegiado. Suas palavras são de uma beleza ímpar. E para quem vive apaixonado, como é o meu caso, é um verdadeiro bálsamo para os olhos e para o coração. Parabéns, querida. Você se supera a cada poema. Devia MESMO publicar um livro com eles.
Beijos procê.

Claudinha ੴ disse...

Ei Saramar!
Cada vez que venho aqui fico encantada com tudo o que leio. Você escreve coisas que eu gostaria de ter escrito. Sou borboleta também, evivo pintando minhas asas... Se o amo? Ah, é preciso ver meus olhos para saber... Lindo poema! Quisera? Eu também... Um beijo, adorei!

Anônimo disse...

tanto a abelha quanto a flor, que se dão por natureza, sentem o mesmo prazer... belo este teu poema, saramar. e muitísssimo obrigado pela visita e por ter deixado pegadas. por elas, cheguei até aqui. a gente volta a se trombar por este estranho mundo de blog.

Um Poema disse...

Belo!
Depois de um tempo sem te ler, é um prazer reencontrar-te.
Um abraço

Anônimo disse...

Ao recompor a alma, quisera também adoçar a boca do que hà mais belo e doce como a borboleta.
Lindo Saramar.
OPAULO

Anônimo disse...

Ainda bem que voltaste Saramar! Já estava com muitas saudades dos teus doces e encantados textos!

E este é, sem dúvida, uma autêntica maravilha! É um regresso lindo, lindo!

A tua forma de falar do amor é deliciosa!

Beijo grande.

Anônimo disse...

Esta lindo Saramar. Antes e sempre..

Anônimo disse...

Lindo, lindo, lindo, seu blog. Vim agradecer e retribuir sua visita e me encantei! Você fala do amor com doçura e sentimento real. Gostei muito! Parabéns! (permita-me linká-la no Momentos são...). Um abraço!

O Sibarita disse...

Olá! Esse seu coração... É só amor, é só paixão! Que bom!

O Sibarita