Não sei se é de verdade,
não sei se existe.
Só sei que saio em busca de você
e sonho e se por vezes, o encontro,
caio em mudez,
como um palhaço sem criança
ou o dia quando o sol que não vem.
E não me vê, nunca me vê.
Somos só uma ausência,
um que se deixa,
outro que se vai
e a eterna angústia
de não sermos
nada mais que a certeza
do que não vai existir,
não mais.
não sei se existe.
Só sei que saio em busca de você
e sonho e se por vezes, o encontro,
caio em mudez,
como um palhaço sem criança
ou o dia quando o sol que não vem.
E não me vê, nunca me vê.
Somos só uma ausência,
um que se deixa,
outro que se vai
e a eterna angústia
de não sermos
nada mais que a certeza
do que não vai existir,
não mais.
Imagem: Monet
12 comentários:
Por que amor tem sempre que rimar com dor, né?
Ainda assim, poemas de amor são lindos.. como este seu!
Beijo querida.
Certas dores por certo não valem a pena, senão pelo gosto delas chorar.
Não vou vir,
deve ser mesmo sempre última coisa a se ouvir de um falso amor.
Saramar querida...
Como sempre, você escreve maravilhosamente bem, e linguagem do amor...Lindo,!
Aproveito para te dar meus Parabéns pelo seu dia! Feliz Dia das Mães!
Beijo carinhoso, Crisssss...
Saramar, lindo poema... falar de amor...é sempre bom...sempre! rsrsrs..
Te desejo tbm um feliz dia das mães!!
bjão!
Se é que um dia existimos ...
Parabéns linda mamãe!
te adoro!
Elisabete cunha
Um belo dia das Mães.
Nós merecemos!
Teus poemas são sempre lindos e dizem muito.
Um beijo
Leila Jalul
Um belo dia das Maes para vc e sua familia e todos as maes brasileiras
«(...) como um palhaço sem criança (...)»
Lindo!
Beijinhos,
Fernando Manuel
tudo o que não vai existir é semente do que se vai revelar...
talvez hoje aiNda...
:) beijO sar.aMar
Fantástico poema, como sempre.
"... caio em mudez como um palhaço sem criança..."
Gostei imenso.
Bom fim-de-semana, beijos.
Maravilha, saramar. Não me canso nunca de ler suas palavras tão bonitas, que falam tanto à sensibilidade. Carpe Diem.
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