terça-feira, junho 19, 2007

Madrugada



Em uma madrugada acompanhada
por estrelas
e uma lua feito girassol,
meu coração quase esquecido do que é doer,
voltou-se para o amor
e foi como um vento calmo,
um beijo leve, um bater de asas noturnas.
O amor pode sim, ser essa tranquila doçura
que envolve o mundo em outras cores
só pressentidas por aqueles que amam.
Amar, mesmo como amo, em desesperança,
tira-me os pés do chão, em dança
(mesmo que meus braços vazios
sejam os únicos que me abraçam
o solitário corpo).

Hoje tem um poeminha novo lá no blog do Leo.

10 comentários:

Marco disse...

Saramar...
Uma vez, eu disse para a Zizi possi: "Todos os médicos do mundo deveriam receitar a sua voz três vezes ao dia. Ninguém ficaria doente!"
Digo o mesmo pra você: Seus poemas deveriam ser tônicos para a gente consumir de manhã, de tarde e de noite. Duvido alguém ficar doente...
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.

Anônimo disse...

beijos com poesia nessa quarta-feira..

Poemas e Cotidiano disse...

Minha querida Saramar:
Quando amamos, nada nos importa. Nao nos importa se somos correspondidos ou nao, mas importa aquilo que sentimos. A adrenalina, o bater do coracao, o olhar o mundo com olhos de crianca... Essa danca louca e inconsequente, tao necessaria ao ser humano, seja como for!
Um beijo minha amiga. Essa figura esta magnifica! E seu poema tambem.
Te adoro Saramar!
Mary

Edna Federico disse...

Entrei aqui para conhecer e já me apaixonei por seus textos, riso.
Vc escreve muito bem, com sentimento, parabéns.
Beijo

A.S. disse...

Lindo poema! Com um belissima expressão poética!...


Um terno beijo Saramar!

Jay Dee disse...

que inspiração...

Edna Federico disse...

Obrigada pela visita e pelo comentário, espero que volte mesmo, pois eu não saio mais daqui, riso.
Beijo

Claudinha ੴ disse...

Oi menina! Adoro estas imagens, estrelas, luas, asas... E você sabe usá-las como ninguém!
Lindo! Beijo!

Anônimo disse...

Que pena é a falta de braços terceiros que apertem com carinho esse corpo solítário. Beijos.

suruka disse...

A dança leve do amor
numa madrugada.

gostei muito.

beijos