A tristeza molha meus ossos.na casa sem poesia, choro à porta.
antes, tanto de belo existia.
agora, nada tem cor.
tudo murcha como meus sonhos.
uma ferida sangra lentamente sobre
o tapete onde alguém escreveu bem vindo,
em longas maiúsculas.
sinto dizer, ninguém chega,
tudo limpo,
tudo som de lamento,
tudo metade.
espelhos sem reflexo,
perdida minha festa.
Por quê?
o horizonte é morto
e o que me resta é o verso tosco
e a mesma vontade de me exilar em você.
Imagem: Van Gogh
13 comentários:
Olá!
Obrigada pela visita!
Seu blog é um encanto!
Voltarei sempre!
Beijos
Sara,perdoe-me a falta de jeito, mas onde vc arruma tanto talento. Tanta inspira�o. Que coisa...rs..
Oi linda!! faz tempo que não passo aqui né,?!
Desculpa...falta de tempo mesmo..
nossa! que poema triste,quase chorei aqui...mas...bjos
Lindo e triste. Beijocas
Oi! Nossa, fazia tempo que eu não vinha aqui... Desculpe. Mas sempre que venho aqui me impressiono com poemas cada vez mais lindos! Parabéns
Bjo
Tantas linda figura e firulas... maravilhoso olhar esse seu molhar de ossoe
Exílio sonhado, desejo almejado...
lindo dia doce Saramar
beijosssssssss
nossa!
triste esse!
mas nem por isso menos belo!
Lamentos, triste... parece eu :-)
Saramar, inda bem que a tristeza se banha de poesia, pra que o lamento também passe por metamorfose, não é? Abraços!
Exílio,
Ninguém o faz por querer.
Impossível o ser só.
bjs.
Obrigado pelo comentário em meu fotolog. Uma verdadeira peosia em prosa. Tão sensível quanto o que vc leu lá. Somos almas imbricadas apesar de vivermos separadas.
Abcs
http://jjleandro-jjleandro.blogspot.com/
Que belas palavras...
Perder-se o outro pra se achar...
:*
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