Cúmplice?
Não fui cúmplice,
Apenas aceitei seus carinhos
e me calei à música do seu riso.
Nada aceitei senão a saudade
que deixava em todos os meus caminhos.
Não diga que minha boca chamou a sua
quando eu apenas vivia de sonhá-la.
Não, não fui cúmplice.
Esperei apenas.
Foi você a vir, foi você.
Imagem: Alfred Gokel
12 comentários:
Saramar:Vim espreitar as suas janelas e mais uma vez vou mais rico. Como deve ser bom escrever assim e conseguir dizer coisas tão lindas com palavras tão simples e encantadoras que nos provocam a bonita sensação de estarmos dentro delas.
Estou a ficar viciado no seu blog.
Xau até amanhã..
Que lindo poema...
Sempre bom te visitar.
Abraços,
Tom
Não liga não!
É só um pouco de saudades das tuas palavras...
acho que nessas ninguém tem culpa. as coisas acontecem como têm que acontecer e não há quase nada ou muito pouco que a gente possa fazer pra evitar. beijo.
Não existe culpa no ato de esperar, existe prazer no ato de desejar.
Lindo dia doce Saramar,
beijossssssssss
SARAMAR:
Perdi-me no seu «Falares», e não resisti vir aqui para reler tudo novamente,acredite que senti mais intensamente o calor e o aconchego das suas palavras. Como pode uma mulher como você, não ser amada?
Esses Brasileiros,(sem depreciação)
São insenciveis ou cegos?
Não pode...! Um bj
Saramar,
Adoro suas poesias! Tem tanto sentimento minha amiga!
Voce escreve com a alma. Escreve tao diferente!
Realmente acho lindo o jeito que voce escreve!
Um beijo carinhoso
Adoro vc!
MARY
Lindo poema! Obrigada pela visita e volte sempre! Goiana, é? Adoro seu estado e tenho ligações familiares por aí.
Beijos!
Não foi cúmplice? Foi solidão, duplamente!
O exercício da palavra e a licença poética exorcizam nossas dores.
Bjs
Mas no final, o que importa mesmo é o encontro. Melhor o de corpo e alma, mas se for impossível, que as almas se beijem!
Te beijo, moça-paixão!
Quando amar é verbo intransitivo, esperar també o é. Maravilha, querida. Beijo grande.
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