seu nome é o primeiro escrito.
E o segundo e o último.
Às vezes, enorme, como um grito.
Às vezes, mero esboço,
nas horas que tentei esquecer
que não se ama impunemente,
eu um tanto nuvem de chuva forte.
Agora, já não choro.
Contento-me rabiscando seu nome
dentro de corações, como menina antiga que sou.
As lembranças estão por aqui escritas,
em versos de boba alegre
ou lamentos de loba sozinha,
guardo-as em mim, outra pele,
teia de dor
laço do meu amor.
Imagem: Oskar Koller
10 comentários:
Querida, meninas antigas que somos, temos direitos assegurados de guardar lembranças, escrever nomes na areia, corações espetados com setas ou sangrados por espinhos. Repetir sonhos, embalar silêncios, reclamar afagos... amar de amor distante... Afinal somos meninas antigas, bobas sozinhas e lobas alegres.
Teus poemas me dizem muito.
Uma semana feliz
Leila Jalul
Muito lindo, parabéns.
Beijos
Nossa Saramar!
Em poucas palavras, algumas imagens, tua poesia nos parece tão grande!!
Tava meio sem tempo, mas continuarei sim!!!
Muito obrigado por perguntar, abraço pra vc.
Saramar, "rabiscando seu nome dentro de corações, como menina antiga que sou" é lindo!! Como sempre, você está inspiradíssima!! Beijos floridos da Ursa :))
Saramar, delicioso demais. Beijocas
Que lindo. Vi algo teu no Suite. Parabens poeta, tudo muito bonito.
Laura Mesquita. Perdoe-me, eu quem escrevi logo acima.
um beijo
miguel
Perfeito.
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