Às vezes, tenho vontade de juntar todas as minhas personalidades e me mostrar. Entretanto, é meio impossível, acho. Talvez, devesse abandonar algumas delas, quem sabe todas. Mas fico pensando, elas todas são eu. Eu sou elas todas. Elas me constituem e uma supre os desejos de outra e outra de outra e de outra. Elas me constituem.
As pessoas que as conhecem diferentes, inocentes de que, em mim, existem outras mulheres, outras vontades, outros sonhos, não merecem sofrer com uma provável descoberta. Sofro por elas, agora. Depois, elas assentirão com gestos comedidos e dirão que me conheciam profundamente.
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