quinta-feira, janeiro 25, 2007

Mutação


Hoje sei que se fosse poeta e suas asas, saberia mais,
desafiaria o abismo entre o sonho e o acordar.
Depois de me aventurar nas grandezas alheias
e sentir o que sente o afogado no fim de todos os momentos,
compreendo o que ficou em mim, depois do amor.
Sei agora que não importa o imenso mar ou a altura do muro.
Aprendi que relógios não mais existem ou não importam.
Aprendi das mutações, da insustentável permanência
das coisas que queremos eternas.
Agora sei que, sob a melancolia da ausência,
sem precisar de lugar, hora, ou caminhos,
artesã de sonhos, continuo tecendo meu amor
porque, de todas as impermanências,
anda aqui por dentro a certeza de ainda te amar.

17 comentários:

Anônimo disse...

Linda e querida Saramar...obrigado pela visita, como sempre, tão carinhosa! Obrigado, de coração! É sempre muito bom vir aqui e ler essas lindas palavras, fazem bem p/ a alma! Tem post novo lá, fresquinho...Qdo puder, apareça! Bjão, Crissssssssssssssssssss...

Anônimo disse...

Saramar,
Se eu fosse poeta e tivesse o seu talento, escreveria tanto e tantos poemas até quebrar a ausência e o mutismo de alguém que quero continuar a amar.
Hoje não adjéctivo o seu post, limito-me a sonhar.
Um beijo
miguel

Anônimo disse...

Aquela certeza que fica pulando na mente quando se deita e a luz se apaga...
Aquela que sempre puxa um pensamento, uma saudade...
Aquela que sempre temos...

Belas palavras, bom fim de semana

:*

Anônimo disse...

"Amores são sempre amáveis" diz o Chico! E eu concordo. Entre tantas impermanências é gratificante saber que o amor continua sendo amável, né?
Como sempre, pura sensibilidade e beleza! Os anteriores tb... vc tem expressões lindissimas! Dá até vontade decopiá-las! rs...
Beijocas, menina. E que o amor te faça sempre companhia.

Anônimo disse...

Oi Sara

A certeza de ainda o outro amar, parece-nos ser o mais difícil. Acorrentam-nos e não nos deixa respirar.
Visita-nos sempre em sonhos dos quais não podemos nos libertar.
Por que asas meu Deus, falta-me a alegria para voar.

Anônimo disse...

Saramar, como é divino o momento que entro no seu blog. Como é divino ler o que escreve. Sem palavras, hoje ... Apenas: divino, divino, divino. Grande abraço!

Anônimo disse...

Entrar aqui e te ler, é como deitar na rede e balançar suave... linda forma de falar de amor. Linda maneira de amar. Bom final de semana. Bjão.

Alexandre Lucio Fernandes disse...

Outro poema divinamete escrito.
Com tonalidades doces com a capacidade
de nos fazer levitar...

adorei.

Um ótimo final de semana
;)

Anônimo disse...

Oi Saramar! Você tá danadinha, hein? Cada vez mais melhorando nos textos e isso é muito bom!

Obrigado pelas palavras no nosso blogue, volte sempre...

bjs
O Sibarita

Marco disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

"Se" você fosse poeta? Querida Saramar, poucas pessoas no ambiente blogueiro tem o direito de ser consideradas como poeta. E você certamente é uma delas. Linda a sua declaração pra ser amado.
Beijos procê.

Anônimo disse...

Quando tudo se perde,alguma coisa permanece,e é esse restinho que fica arranhando nossa alma, que nos torna puro de alma plena.


Beijos no coração minha amiga.

Dono do Bar disse...

Lindo poema de amor. Pena que eu não acredito em amor. Só em seus poemas...

Beijos.

DB.

Anônimo disse...

quando a gente tem a certeza de amar---ainda existem solucoes

Anônimo disse...

Palavras lindas e sensíveis.
Eu também acredito no amor.
Beijos e ótima semana*.*

Anônimo disse...

Saramar, suas palavras parece que traduzem o que sinto nesse momento! Essas certezas... coisas que a gente sente, mas não precisa dizer...
Beijos e ótima semana!

Anônimo disse...

Olá, Saramar!
Fiz uma visitinha de beija-flor... Vejo que suas palavras são oceânicas, arquétipico de câncer...
Farei mais visitas!!
Agradecido, José - Criciúma SC