sábado, julho 14, 2007

E agora finjo



De um refúgio branco,
minha solidão se disfarça,
finge não ser.
mas das flores onde me escondo,
ficam sempre as cores
vermelho de dor, verde de espanto.
fica o aroma do vento
um tormento do que ora lembro
quando queria o esquecimento.

Imagem: Koller

12 comentários:

Anônimo disse...

E essas cores que ficam é que são o tormento, até que se dissipem. Esperar é preciso. Beijos.

Renata Livramento disse...

Vermelho do amor, verde da esperança e o aroma trazendo a sensação de se estar vivo!!!

bjos, ótimo fds!

suruka disse...

Em caso de solidão
saibamos sempre refugiarmo-nos
em algo, mas bonito é escolhermos para tal as flores.

beijinho

Mari disse...

Pois é..mas,com todo perigo eu preferiria me refugir nas flores...algum perfume viria alegrar a minha solidão!
Bjs

Nossa...por enquanto só conheci 2 dos seus blogs..depois vou nos outros..rs

Alexandre Lucio Fernandes disse...

Cores das flores, cores que abraçam, encantam...

Belíssimo texto.

beijos

Claudinha ੴ disse...

Vermelho é a minha cor.Tem horas que é dor,outras calor, muitas amor. Suas cores são lindas, vestindo suas palavras amiga... Beijos!(Amanhã tem bolo lá no TP,está convidada!)

Edna Federico disse...

Vermelho do amor...sorriso...que aroma tem o amor?
Beijo

Anônimo disse...

Minha querida, mágoa é um sentimento ruim e nao gosto de cultivar sentimentos ruins. A nossa amizade está acima de tudo isso, de longa data, como diz o chavão... rs. Assina embaixo... rs
Beijos, te adoro. Sinto a sua falta.

Angela Ursa disse...

Saramar, vim desejar um ótimo domingo a você. Beijos da Ursa :))

Poemas e Cotidiano disse...

Querida Saramar, bom dia minha linda!
Que coisa mais linda e refrescante ler esses poemas seus essa manha!
Eles sao de uma delicadeza sem par...pelas palavras bordadas, pelas figuras, e pelo seu sentimento.
Voce eh tao especial minha amiga. Sente-se no "aroma" do seu Blog, e do modo que voce se expressa.
Um beijo com muito carinho da
MARY

Marco disse...

Poema e imagem, entrelaçadas em vermelho-bom, que é o vermelho do coração.
Carpe Diem.

Ricardo Rayol disse...

E nos encontramos nsse refúgio, volátil, do esquecimento.