Hoje, tal como Dirceu, posso dizer que mil vezes finjo vê-lo e só a sombra me faz companhia. Entretanto, sonho e assim o tenho, próximo a mim.
Busco-o na paisagem vazia. Nada, nada o traz, nem este lamento de amor, nem a tristeza de minhas mãos ensaiando uma só carícia que me nutrirá a vida inteira.
Indago as sombras, aborreço os dias à sua procura.
Imagino-o aqui e até nas aves o vejo.
Mas são sombras, são dores e a distância que, ao ensejo das horas nuas, dizem sempre que você não está aqui .
8 comentários:
Meu bem, não estou mas vou estar e nessa altura, você vai deixar de ver sombras e os dois veremos um clarão que nos inundará de felicidade.Como o amor é sofrido e delicioso, mas quando verdadeiro e vivido ele resiste a distâncias e a tormentas. Continue amando e terá a recompensa doseu cupido.
Mil beijos
Miguel.
Belo texto, Saramar. Fico até repetitivo com meus elogios. mas a verdade é que admiro muito tudo o que você escreve.
Beijos procê.
Saramar, tomara que as sombras se dissipem, venham as imagens nítidas do ser amado, das pessoas queridas, do sonho feito realidade. Abraços
A dor da ausência, a dor da saudade... mas deixa, tem pessoas que não conhecem a dor causada pelo amor, é preferivel conhecer...
Kiss, até outro instante
Um desabafo belo. Imenso na saudade que dele transpira.
Um abraço
Que ausência tão dolorosamente sentida! Revela que o amor sentido é imenso.
Lindo como sempre!
Beijinhos.
Fala ai Saramar... talvez vc saiba me dizer, como me queimado em minha própria chama .... farei pra me renovar sem antes ter me tornado cinzas ... passa lá no chutando ... gostaria de ouvir a tua opinião ... um beijo grande do amigo carioca ... guto leite.
Obs: Depois volto aqui com calma pra comentar ...
Oh Sara, os seus textos são tão lindos que se calhar conheço uma escritora famosa sem saber!!!
Fantástico!
Beijinhos
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