Enquanto amamos, somos felizes. E só somos felizes quando amamos.
Eu sou muito feliz porque amo você, meu desconhecido amigo virtual. E confesso que, neste ano que está indo para a memória, sua presença, seu carinho e sua amizade alimentaram meus dias com felicidade, emoção e amor.
Obrigada a você que me ajudou a sair da névoa.
Obrigada a você que exagerou nas palavras, diante dos meus mal arrematados textos.
Obrigada a você que ressuscitou lembranças da minha infância, trazendo de volta a felicidade daqueles dias.
Obrigada a você que me ensina a língua-mãe.
Obrigada a você que enche de poemas o meu dia.
Obrigada a você que me dá notícias do outro lado do mundo.
Obrigada a você que é meu mestre na política e em quem adivinhei o gênio.
Obrigada a você que me deu livros de presente com linda dedicatória.
Obrigada a você que meu conterrâneo, todos os dias, empresta a beleza para o espírito e os olhos.
Obrigada a você que me apresentou Copacabana.
Obrigada a você que agradeceu pelos versos que estavam em si, esperando uma janela aberta para sair.
Obrigada a você que quer me ensinar a rimar.
Obrigada a você que, já tendo ido embora, continua aqui no meu coração e ficará para sempre.
Obrigada a você que vem silenciosamente e é como aragem levinha.
Obrigada a todos que aqui vieram e me deram o seu amor.
Por isso, meus momentos de felicidade foram se multiplicando durante o ano, até se tornarem horas, dias, meses, um infinito de tempo feliz.
A imagem? Roubei lá do Alfarrábios.
Voltarei em alguns dias. Cuidem, por favor, das minhas janelas.













Meu amor, para você quisera ser a moça da carne cor de rosa
Se o amo? Não sei. Só sei que eu o sinto, como se aqui estivesse e me levasse a alma, lavasse o pó e me fizesse Vênus, nascida da força do seu amor. Sinto-o em mim, nessas manhãs em que o sol se retarda como para manter as penumbras onde nosso amor se aninhará, preguiçoso e lento. Sinto-o sempre, e o constante sentir o transforma em presença, em migalhas de estrelas durante a noite ou cheiros, em cios. Nem mais sei se o sinto ou se deixei de ser para beber em sua boca o alimento da minha vida inteira.



































